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Análise do comportamento de medo
Orientador: DAVI MAIA ROCHA
Coorientador: Augusto Cezar
INTRODUÇÃO:
O blogue psicologia Viva afirma que a visão da psicologia sobre o medo é um estado afetivo e emocional, necessário para a adequação do homem no ambiente. Medo faz parte da construção do carácter de uma pessoa, sendo de extrema importância para a sobrevivência humana, é uma reação a uma situação de perigo podendo ser ele real ou imaginário. Normalmente surge quando há o aparecimento de um estímulo que cause no indivíduo ansiedade e insegurança. A concepção de que algo ou alguma coisa que possa intimidar a força ou a vida de alguém faz com que o cérebro ative estímulos químicos que propiciam uma sequência de comportamento como, por exemplo: O aumento da frequência cardíaca, aceleração da respiração, a contração muscular, etc. Geralmente relacionado ao instinto de sobrevivência, o medo pode levar as pessoas a se comportarem de diversas formas. Podem fugir ou ter atitudes inesperadas, apresentar reações fisiológicas como o ressecamento dos lábios, o empalidecimento da pele, contrações musculares, dentre outros. O medo leva as pessoas a estarem em constante estado de alerta, seja por um perigo real, situação estressante ou por imaginar que algo ruim pode ocorrer. As pessoas geralmente perdem em criatividade, na medida em que podem apresentar reações impensadas e até mesmo deixarem de agir quando deveriam expressar alguma reação. Segundo o artigo no dite scielo o psiquiatra Dalgalarrondo (2008), define o medo patológico como fobia, que é quando o medo sai da sua regularidade fazendo o indivíduo ter reações mais “exageradas ” mediante a situação de perigo “ São medos determinados psicopatologicamente, desproporcionais e incompatíveis com as possibilidades de perigo real oferecidas pelos desencadeantes, chamados de objetos ou situações fobígenas.” , ou seja é um medo totalmente descomunal com o perigo real apresentado. As fobias em geral são descritas como um medo debilitante de um objeto, lugar, situação, sentimento ou animal. Elas são mais fortes do que medos comuns e tendem a se desenvolver quando uma pessoa tem um senso de perigo exagerado ou irrealista em relação a uma situação. Se um sofredor de fobia não entra em contato com a fonte de seu problema com muita frequência, isso pode não afetar sua vida. Embora, em alguns casos, até mesmo pensar na coisa que temem possa causar à pessoa uma ansiedade antecipatória fobia. A maioria das pessoas que sofre de alguma fobia não pede ajuda por medo de julgamentos, e ser taxada como besteira pelo medo, pois aos olhos do outro pode ser considerado “nada de mais” e muitas vezes até sofre com comentários inconvenientes totalmente indiferentes a fobia do indivíduo. A fobia que irei abordar nesse projeto é a Batracofobia, que é o medo de sapos, rãs e anfíbios no geral. Por trás de toda fobia existe uma história muitas vezes foi o que desencadeou o medo irreal desses animais, seja por que foi perseguida por um sapo ou porque uma rã pulou nela... Sempre tem um fundamento. É normal as pessoas terem um tipo de repulsa quando se trata desses animais, porém a pessoa que sofre da batracofobia tem uma série de sintomas desencadeados com apenas a visão, som ou a ideia de ter um sapo perto delas, alguns dos sintomas mais frequentes são: choro, tremores, agitação, gritos, ansiedade, palpitações, suor. Já nos casos mais sérios a pessoa pode ter uma crise histérica ou até mesmo paralisar só de imaginar o animal perto ou pensar na possibilidade de que o animal possa pular em cima dela. A batracofobia não é irrelevante para a pessoa que a tem, e o mais indicado seria procurar ajuda, já que quem tem batracofobia pode ter crises fortes de ansiedade, Algumas pessoas não podem suportar até mesmo olhar para imagens de sapo na televisão ou internet. Muitos se recusam a andar em grama alta, ou nadar em lagoas, onde esses animais geralmente se escondem. A lei do limiar diz que para todo reflexo, é necessária uma intensidade mínima do estímulo para que a resposta seja eliciada, sendo assim sugere- se que o indivíduo seja exposto de forma gradual a estímulos relacionados a esses animais. a lei do reflexo, que consistem em comportamentos que podem ser alterados de acordo com a influência do organismo ou ambiente. Nesse conceito existe algumas leis que podem ser aplicadas a batracofobia como o reflexo inato que é aquele que já nasce com o indivíduo, no caso da batracofobia são as reações causadas pela fobia, por exemplo ao ouvir o som de uma anfíbio sentir arrepios. O reflexo aprendido São comportamentos que, a partir de um estímulo, aprendemos a executar uma determinada resposta como as reações emocionais e físicas quando vemos ou ouvimos sons de sapos e rãs como por exemplo o medo ou a vontade de chorar só de imaginar o animal tão próximo. Já na lei da intensidade-magnitude estabelece que “a intensidade do estímulo é uma medida diretamente proporcional à magnitude da resposta”, ou seja, quanto mais o estímulo de rãs e sapos maior será a resposta do indivíduo por exemplo ou seja quanto mais sapos e rãs maior o desespero da pessoa. Na lei da Limiar diz que pra que uma resposta ocorra precisa alcançar uma intensidade mínima exemplo, o som de uma rã precisa estar a uma altura considerável para o indivíduo começar a expressar reações de medo e pavor. A lei da latência é mais difícil de aplicar na batracofobia já que quem geralmente tem essa fobia não tem contato direto com os animais, pois não teria como saber a intensidade do estimulo e nem a duração da resposta.
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Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica. Medo de Sapos e Rãs : (Batracofobia). psicanalise clinica. Campinas (SP). Disponível em: https://www.psicanaliseclinica.com/medo-de-sapos/. Acesso em: 22 mar. 2023.
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